Alocução do Papa Bento XVI
VIA SACRA JMJ 2011
Neste momento de oração, acompanharemos Cristo no percurso que Ele fez até ao Calvário para ser crucificado.
Avivaremos o nosso amor, acompanhando de perto o Senhor. Guardaremos profundo silêncio exterior e na nossa mente, não dando guarida a pensamentos estranhos a esta piedosa contemplação.
Assumiremos uma atitude de profunda humildade e, pedindo a sua graça, reconheceremos que não somos dignos de “entrar no seu coração” para pensar como Ele, sentir como Ele e viver com Ele o Mistério da dor que suportou na sua própria carne, pagando pelos pecados da humanidade.
Teremos presentes todos os jovens do mundo que são vítimas de injustiças, perseguição, marginalização, maus tratos, pobreza, escravidão, humilhação… e aos quais Jesus diz que não estão sós, pois Ele assume a sua dor e caminha a seu Iado.lado.
Vinde a Mim todos os que andais cansados e oprimidos que Eu vos aliviarei (Mt 11, 28)
(no início de cada estação)
Nós Vos adoramos e bendizemos, Senhor Jesus Cristo, que pela vossa santa Cruz remistes o mundo.
1ª Estação - Última Ceia de Jesus com os seus discípulos
Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei Isto em minha memória.» Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós.» (Lc 22, 19-20).
Antes de pegar no pão, Jesus acolhe com amor todos os que estão sentados à mesa. Sem excluir nenhum: nem o traidor, nem o que vai negar, nem os que vão fugir. Escolheu-os como novo povo de Deus. A Igreja, chamada a ser una.
Jesus morre para congregar os filhos de Deus que andavam dispersos (Jo 11, 52). Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em Mim, por meio da sua palavra, para que todos sejam um só (Jo 17, 20-21). 0 amor fortalece a unidade. E diz-lhes: Que vos ameis uns aos outros (Jo 13,34). 0 amor fiel é humilde: Também vós deveis lavar os pés uns aos outros (Jo 13, 14)
Unidos na oração de Cristo, oremos para que na Terra do Senhor a Igreja viva unida e em paz, cesse toda a perseguição e discriminação por causa da fé, e todos os que crêem num único Deus vivam em justiça a fraternidade até que Deus nos conceda sentar-nos ao redor da sua única mesa.
2ª Estação - O beijo de Judas
E molhando o bocado de pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. E, logo após o bocado, entrou nele Satanás. (Jo 13,26). Aproximou-se... e beijou-o. Jesus respondeu-lhe: «Amigo, a que vieste?» (Mt 26, 49-50).
Na Ceia respira-se um ar de Mistério sagrado. Cristo está sereno, pensativo, a sofrer. Ele dissera: “Tenho ardentemente desejado comer esta Páscoa convosco, antes de padecer” (Lc 22, 15). E agora, a meia voz, deixa escapar um sentimento mais profundo: “Em verdade, em verdade vos digo que um de vós me há-de entregar!” (Jo 13, 21).
Judas sente-se mal, a sua ambição mudou “à custa da traição” ao Deus do Amor pelo ídolo do dinheiro. Jesus olha para ele e ele desvia o olhar. Chama-o à atenção oferecendo-lhe pão ensopado no molho. E diz-lhe: “O que tens a fazer fá-lo depressa.” (Jo 13, 27). 0 coração de Judas tinha-se fechado e foi contar o dinheiro para depois entregar Jesus com um beijo. E Cristo, ao sentir o beijo frio do traidor, não lho censura, diz-lhe: “Amigo”.
Se sentes na tua carne o frio da traição, ou o terrível sofrimento provocado pela divisão entre irmãos e a luta fratricida, entrega-te a Jesus, que no beijo de Judas fez Suas as traições dolorosas.
3ª Estação - Jesus condenado à morte
“É réu de morte” (Mt 26, 66).
“Então, entregou-o para ser crucificado” (Jn 19, 16).
A maior injustiça é condenar um inocente indefeso. E um dia a maldade julgou e condenou à morte a inocência. Porque condenaram Jesus? Porque Jesus fez Sua toda a dor do mundo. Ao incarnar, assume a nossa humanidade e, com eia, as feridas do pecado. Carregou corn o crime deles (Is 53,11), para nos curar pelo sacrifício da cruz. Como homem de dores, habituado ao sofrimento (Is 53, 3), entregou a sua vida à morte (Is 53, 12). 0 que mais impressiona é o silêncio de Jesus. Não se desculpa, é o Cordeiro de Deus, que tira o peca do do mundo (Jo 1, 29), foi açoitado, esbofeteado, sacrificado. Emudecia e não abria a boca (Is 53, 7).
No silêncio de Deus estão presentes todas as vítimas inocentes das guerras que arrasam os povos e os enchem de ódios difíceis de curar. Jesus cala-se no coração de muitas pessoas que em silêncio esperam a salvação de Deus.
4ª Estação - Negação de Pedro
Darás a tua vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo sem tu me haveres negado por três vezes (Jo 3, 38).
E, vindo para fora, chorou amargamente (Lc 22, 62).
Um cristão tem de ser corajoso. E ser corajoso não significa não ter medo, mas vencer o medo. O cristão corajoso não se esconde por vergonha de manifestar em público a sua fé. Jesus advertiu Pedro: “Satanás reclamou-vos para vos joeirar como trigo. Mas Eu roguei por ti” (Lc 22, 31). “Digo-te, Pedro, o galo não cantará hoje sem que, por três vezes, tenhas negado conhecer-Me”(Lc 22,34). E o apóstolo, por medo de uma criada, negou-O dizendo: “Não O conheço” (Lc 22, 57). Ao passar Jesus por um dos pátios, olha para ele..., que estremece ao recordar as suas palavras... e chora amargamente a sua traição. O olhar de Deus muda o coração. Mas é preciso deixar-se olhar.
Ao olhar para Pedro, o Senhor olhou para os cristãos que se envergonham da sua fé, que têm respeito humano e falta de coragem para defender a vida desde o seu início até ao seu fim natural, ou querem sentir-se bem com critérios não evangélicos... para que como Pedro recuperem a coragem e sejam testemunhas convictas daquilo em que acreditam.
5ª Estação - Jesus leva a cruz às costas
Depois de terem escarnecido d’Ele, tiraram-Lhe o manto de púrpura e vestiram-Lhe as suas roupas. Levaram-n’O, então, para O crucificarem (Mc 15, 20).
E carregando a cruz às costas, saiu para o chamado lugar do Calvário (Jo 19,17).
Cruz não significa apenas madeiro. Cruz é tudo aquilo que torna difícil a vida. Entre as cruzes, a mais profunda e dolorosa está arraigada no interior do homem. É o pecado que endurece o coração e perverte as relações humanas. Porque do coração procedem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as prostituições, os roubos, os falsos testemunhos e as blasfémias (Mt 15, 19). A cruz que Jesus carregou aos ombros para nela morrer é o peso de todos os pecados de todos os homens. Também os meus. Ele suportou os nossos pecados no seu corpo (1Pe 2, 24). Jesus morre para reconciliar os homens com Deus. Por isso torna “Redentora” a cruz. Todavia a cruz só por si não nos salva. Salva-nos o “Crucificado”.
Ele fez Seu o cansaço, o esgotamento, o desespero dos que não encontram trabalho. Dos imigrantes que recebem salários indignos ou desumanos, que sofrem atitudes racistas ou morrem na ânsia de conseguir uma vida mais justa e humana.
6ª Estação - Jesus cai sob o peso da cruz
Triturado pelos nossos crimes (Is 53, 5).
Jesus caiu várias vezes sob o peso da cruz a caminho do Calvário (Tradição da Igreja de Jerusalém).
A Sagrada Escritura não faz referência às quedas de Jesus, mas e logico que perdesse o equilíbrio muitas vezes, devido à perda de sangue provocada pelos ferimentos dos azorragues e às dores musculares insuportáveis. A tortura da coroa de espinhos, o peso do madeiro... não há palavras! Todos temos experiência de ter tropeçado e caído ao chão. Com que rapidez nos levantamos para não dar espectáculo ridículo! Contempla Jesus no chão e todos ao seu redor a fazer troça e a dar alguns pontapés para que Se levantasse sozinho. Que ridículo, que humilhação, meu Deus! Diz o Salmo: Mas eu sou um verme e não um homem, vergonha da gente, desprezo do povo; ao ver-me fazem troça de mim, fazem caretas, abanam a cabeça (Sal 22, 7-8).
Jesus sofre com todos aqueles que tropeçam na mesma pedra e caem sem forças vítimas do álcool, da droga e de outras dependências que os escravizam, para que, apoiados n’Ele e naqueles que os ajudam, possam levantar-se.
7ª Estação – O Cireneu ajuda a levar a cruz
Quando O levavam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo (Lc, 23, 26).
e obrigaram-no a levar a cruz de Jesus (Mt 27, 32).
Simão era um jovem e forte agricultor que vinha de trabalhar no campo. Obrigaram-no a levar a cruz do Senhor, não por compaixão mas por medo de que morresse no caminho. Simão oferece resistência, mas a imposição por parte dos soldados era radical. Teve de aceitar à força. Em contacto com Jesus, vai mudando a atitude do seu coração e termina partilhando a situação daquele desconhecido condenado que em silêncio leva um peso superior às suas débeis forças. É muito importante para os cristãos descobrir o que acontece a seu lado e dar-se conta das pessoas que necessitam de nós!
Jesus sentiu-Se aliviado com a ajuda do Cireneu. Milhares de jovens de todas as raças, de qualquer condição social e religião, marginalizados pela sociedade, encontram diariamente cireneus generosos que sabem abraçar a cruz com abnegação e caminhar com eles.
8ª Estação - A Verónica limpa o rosto de Jesus
Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: “Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos (Lc 23.2 7-28).
O Senhor guarda-o e conserva-lhe a vida, para que seja ditoso na terra, e não o entrega ao ódio dos seus inimigos (Sal 41, 3).
Seguia-O uma multidão de povo e um grupo de mulheres que batiam no peito e se lamentavam chorando. Jesus voltou-Se e disse-lhes: Não choreis por Mim, chorai por vós mesmas e pelos vossos filhos. Chorai, não com lágrimas de tristeza que endurece o coração e o predispõe a cometer novos crimes… chorai lágrimas piedosas de súplica ao céu, pedindo misericórdia e perdão. Unia das mulheres, como vida ao ver o rosto de Jesus cheio de sangue, de terra e de cuspidelas, passou corajosamente pelo meio dos soldados e chegou junto d’Ele. Tirou o lenço e limpou-Lhe a face com delicadeza. Um soldado afastou-a com brutalidade, mas, ao ver o lenço, reparou que tinha impresso o rosto ensanguentado e doloroso de Cristo.
Jesus tem pena das mulheres de Jerusalém e no pano da Verónica deixa impresso o seu rosto, que evoca o de tantos homens que foram desfigurados por regimes ateus que destroem a pessoa e a privam da sua dignidade.
9ª Estação - Jesus é despojado das suas vestes
Crucificaram-n’O e repartiram entre si as suas vestes deitando-as à sorte (Mc 15, 24).
Desde a planta do pé até ao alto da cabeça não há nele nada são (Is 1,6).
Enquanto preparam os cravos e as cordas para O crucificar, Jesus permanece de pé. Um soldado sem piedade aproxima-Se e, dando um puxão pela túnica, tira-Lha. Os ferimentos começaram a sangrar de novo causando-Lhe uma dor terrível. Depois repartiram entre si as suas vestes. Jesus fica nu diante da plebe. Como se fosse um objecto de troça, despojaram-n’O de tudo. Não há maior humilhação nem maior desprezo. Ficou sem nada. As vestes não cobrem só o corpo, mas também o que uma pessoa leva, a sua intimidade, a sua dignidade. Jesus passou por esta humilhação porque carregou com todos os pecados contra a integridade e a pureza e morreu uma só vez para tirar os pecados de todos (Heb 9, 28).
Jesus padece com todos os sofrimentos das vítimas de genocídios humanos, com a violência brutal desenfreada, as violações e abusos sexuais, os crimes de crianças e de adultos. Quantas pessoas despojadas da sua dignidade da sua inocência, da sua confiança no homem.
10ª Estação - Jesus é pregado na Cruz
E quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-n’O a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda (Lc 23, 33).
Tinham conduzido Jesus até ao Gólgota. Não ia só, acompanhavam-n’O dois ladrões que também seriam crucificados. Crucificaram-n’O; e, com Ele, mais dois: um de cada lado e Jesus no meio (Jo 19, 18). Que imagem incrível! O cordeiro que tira o pecado do mundo faz-se pecado e paga pelos demais. O grande pecado do mundo é “a mentira de Satanás”. E Jesus é condenado por declarar a Verdade de que é o Filho de Deus. A verdade é o argumento para justificar a crucifixão. Impossível descrever o que padeceu fisicamente o corpo de Jesus pregado na cruz. Moralmente, ao ver-se despido e crucificado entre dois malfeitores; e, senti mentalmente, ao ver-se abandonado pelos seus.
Jesus na cruz acolhe o sofrimento de todos os que vivem pregados a situações dolorosas, como tantos pais e mães de família, e tantos jovens que, por falta de trabalho, vivem na precariedade, na pobreza e desespero, sem os recursos necessários para levar por diante as suas famílias e ter uma vida digna.
11ª Estação - Jesus morre na cruz
Jesus exclamou, dando um grande grito: “Pa j, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Dito isto, expirou (Lc 23, 46).
Ao chegarem a Jesus, vendo’O já morto, não Lhe quebram as pernas (Jo 19, 33).
Era sábado, o dia da preparação para a festa da Páscoa. Pilatos autorizou que lhes quebrassem as pernas para apressar a morte e não ficarem pregados durante festa. Jesus já estava morto e um soldado, para se certificar, trespassou-Lhe o coração com uma lança. E assim se cumpriram as escrituras. Então entregou-lh’O para O crucificarem (Jo 19,16). O sol obscureceu-se e o véu (lo Templo rasgou-se ao meio. Tremeu a terra... É o momento sagrado da contemplação. É momento de adoração... de colocar-se perante o corpo do nosso Redentor: sem vida, vilipendiado, triturado, pregado... pagando o preço das nossas maldades, “das minhas maldades”... Senhor, pequei, tem misericórdia de mim, pecador! Ámen.
Jesus morre por mim. Jesus alcança-me a Misericórdia do Pai. Jesus paga tudo o que devia. Que faço eu por Ele? Perante o drama de tantas pessoas crucificadas por tantas injustiças, luto para defender e proclamar a dignidade da pessoa e o evangelho da Vida
12ª Estação – Jesus é descido da Cruz
Pilatos mandou que lh’O entregassem (Mt 27, 57).
José, tomando o corpo de Jesus, envolveu-o num lençol limpo (Mt 27, 59).
Aproximemo-nos de Nossa Senhora e tomemos parte na sua dor. Cristo morreu e é preciso retirá-l’O da cruz. Que passaria pela sua mente? Quem mo tirará? E repetiria de novo como em Nazaré: Faça-se! Mas agora mais unida à entrega incondicional de seu Filho. “Tudo está consumado’ Então apareceu José de Arimateia e Nicodemos que, embora pertencentes ao Sinédrio, não tinham tomado parte na morte do Senhor e tinham pedido a Pilatos o corpo do Mestre a fim de o colocar num sepulcro novo da sua propriedade, muito próxima do Calvário.
Cristo fracassou, fazendo seus todos os fracassos da humanidade. O filho do Homem foi eliminado, partilhando asorte daqueles que por diferentes razões foram considerados a escória da humanidade por não saberem, não poderem,não valerem. São, entre outros, as vítimas da Sida, que, com as chagas da sua cruz, esperam que alguém se ocupe deles.
13ª Estação - Jesus é entregue a sua Mãe
Uma espada trespassará a tua alma (Lc 2, 34).
Vede se há dor semelhante à minha (Lam 2, 12).
Embora todos sejamos culpados da morte de Jesus, nestes momentos tão dolorosos a Virgem Maria necessita do nosso amor e proximidade. A nossa consciência de pecado res arrependidos servir-Lhe-á de consolação. Numa atitude filial coloquemo-nos a seu lado, aprendamos a receber Jesus com a ternura e amor com que Ela recebeu em seus braços o corpo maltratado e sem vida de seu Filho. Haverá dor semelhante à minha? E enquanto preparavam o corpo do Senhor para lhe dar sepultura, “segundo a maneira de sepultar em uso entre os judeus” (Jo 19, 40), Maria, adorando o Mistério que tinha guardado no seu coração sem o compreender, repetiria comovida com o profeta: “Meu povo, que tefiz eu? Em que te contristei? Responde-me!” (Miq 6, 3).
Ao contemplar a dor de Maria, fazemos memória da dor e soledade de tantos pais e mães que perderam os seus filhos devido à fome, enquanto sociedades opulentas, dominadas pelo dragão do consumismo, da perversão materialista, se afundam no absurdo de vidas vazias.
14ª Estação - Jesus é sepultado
Como para os judeus era o dia da Preparação da Páscoa e o túmulo estava perto, foi ali que puseram Jesus. (Jo 19, 42).
José de Arimateia rolou uma grande pedra para a porta do túmulo e retirou-se. (Mt 27, 60).
Devido à proximidade da festa, apressaram-se a preparar o corpo do Senhor para o colocar no sepulcro oferecido por José de Arimateia e Nicodemos. O sepulcro era novo, ninguém tinha sido sepultado nele. Uma vez colocado o corpo sobre a rocha, José mandou rolar a pedra da porta, ficando totalmente fechada a entrada. Se o grão de trigo não morrer... E despois do ruído da pedra ao fechar a entrada do sepulcro, Maria, no silêncio de uma soledade impressionante aperta a espiga que já leva no seu coração como primícias da ressurreição.
Nesta espiga recordamos o trabalho humilde e sacrificado de tantas vidas gastas numa entrega sacrificada ao serviço de Deus e do próximo que esperam a sua fecundidade unidas à morte de Jesus. Aos bons samaritanos, que aparecem em qualquer recanto da terra para partilhar as consequências das forças descontroladas da natureza: terramotos, furacões, tsunamis...
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